quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nas veias cheias de sangue





O Alto falante da lua crua de Goiania vaginal,
emerge no gelo quente trazido por Artaud 
das colunas de areia que sustentam o mundo dos mundos

Criaturas nascidas nas roseas 
flores do pessegueiro, 
formam com seus corpos 
de gracê de chocolate e tâmaras 
uma montanha do tamanho sem tamanho, 
que vai do céu dos quadrinhos a terra 
das andorinhas

Morfeu põe sua coroa em minha cabeça 
e na cabeça de Akira, 
para que o vento da meia nos leve
para o abissal reino 
regido pela canção 
construída com os gravetos 
levados pelas indomáveis correntes

O novo dormita dentro dos ossos, 
nas veias cheias de sangue

        ( edu planchêz )

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